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Tuesday, October 01, 2013

TREPADA DE GALO

Rochedos salientes na savana delgada

Corre o cabrito, corre a vaca malhada

Correm homens, corre o gado

Rio abaixo no solo escavado 

Gotejos em tempo próprio

Corre água, corre leite com brio

Entre rochedos, no meio a cascata

Zurra a burra, descansa a vitela sensata

Sobe, desce pêndulo guiado a martelo

Corpo presente, na memória ausente o pesadelo

Na relva relincha o cavalo
No arbusto trepa o galo!

In: Amor sem Pudor
 

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