Andamos anos
Um compondo versos Outro fazendo pedaços
Ela um poço de sede
Eu um rio sem mar
Um dia, nossos corpos involuntariamente se tocaram
Chamas há muito ocultas acenderam
Eu procurando mar para desaguar
Ela procurando água para sede saciar
Rolou o tempo
Sua sede transformada em fogoMinh’água transformada em lago
Eu, um leão faminto
Ela, vitelo perdido
Como chave na fechadura, tomarmos um caldo!
In: Amor sem Pudor (no prelo)
1 comment:
Quanto amor!
Ou diria, paixão?
Quando nasce este?
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