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Friday, November 01, 2013

CALDO DE AMOR


Andamos anos
Um compondo versos
Outro fazendo pedaços
Ela um poço de sede
Eu um rio sem mar

Um dia, nossos corpos involuntariamente se tocaram
Chamas há muito ocultas acenderam
Eu procurando mar para desaguar
Ela procurando água para sede saciar

Rolou o tempo
Sua sede transformada em fogo
Minh’água transformada em lago
Eu, um leão faminto
Ela, vitelo perdido
Como chave na fechadura, tomarmos um caldo!

In: Amor sem Pudor (no prelo)                                                   

1 comment:

Carol Vicente said...

Quanto amor!
Ou diria, paixão?

Quando nasce este?