Há vezes
em que não são os pássaros quem chilreiam
mas as árvores
Há vezes
em que não é o vento quem zurze
mas o ar
Há vezes
em que não é o corpo quem fala
mas a alma
Há vezes
em que não é o poeta quem declama
mas o guerrilheiro
Há vezes
em que não sou eu quem age
mas o oculto
Há vezes
...
Luciano Canhnaga, UCP/Maio 2005.
Friday, September 24, 2010
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3 comments:
Muito bom!
Queria ter esse dom, escrever poemas.
Parabéns.
André do Brasil
Muito profundo.
Bjus
Vim cá p/ deixarte um beijo.
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