Translate

Tuesday, December 12, 2006

QUERO BEBER-TE

São 5H40
O despertador alerta-me para a jornada
Desfaço-me dos cobertores
E sinto no dorso a angústia
Do momento não revivido
Hoje quero beber-te

Na lembrança encontro a marca
Do afecto partilhado há léguas
E lavo a boca
Esquecendo o sabor a peixe frio
Do beijo virginal

Na destreza da razão
Percorro tuas picadas
E faço-te hoje
Frio do meu calor
No trópico do quarto gélido



Luciano Canhanga

3 comments:

Soberano Kanyanga said...

Caro Canhanga, antes de mais quero parabenizar e encorajar-te pela iniciativa que tiveste em dar uns passos neste campo da escrita. Não é algo incomum para nós, tendo em conta que os jornalistas tem sempre uma queda para a literatura. E isto é bom. Apenas aconselhar-te a continuar e que estes escritos venham dar em livro, futuramente. Coragem, irmão.
Sempre o teu kamba Cuteta.

Soberano Kanyanga said...

Estas obras serão patrocinadas por mim. Carvalho Kimbundo.

Manda outras para a edição do livro com o titulo: O NOSSO COPO DA QUADRA FESTIVA. Risos.
Bom trabalho, Soberano

Soberano Kanyanga said...

Altamente!!!

Ndombele Freddy