
O despertador alerta-me para a jornada
Desfaço-me dos cobertores
E sinto no dorso a angústia
Do momento não revivido
Hoje quero beber-te
Na lembrança encontro a marca
Do afecto partilhado há léguas
E lavo a boca
Esquecendo o sabor a peixe frio
Do beijo virginal
Na destreza da razão
Percorro tuas picadas
E faço-te hoje
Frio do meu calor
No trópico do quarto gélido
Luciano Canhanga
3 comments:
Caro Canhanga, antes de mais quero parabenizar e encorajar-te pela iniciativa que tiveste em dar uns passos neste campo da escrita. Não é algo incomum para nós, tendo em conta que os jornalistas tem sempre uma queda para a literatura. E isto é bom. Apenas aconselhar-te a continuar e que estes escritos venham dar em livro, futuramente. Coragem, irmão.
Sempre o teu kamba Cuteta.
Estas obras serão patrocinadas por mim. Carvalho Kimbundo.
Manda outras para a edição do livro com o titulo: O NOSSO COPO DA QUADRA FESTIVA. Risos.
Bom trabalho, Soberano
Altamente!!!
Ndombele Freddy
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