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Friday, September 01, 2006

PLANTANDO COUVES


Neste viver distante
Vou plantando couves
À beira mar relaxando

Na mesma angústia marcante
Repasto olhos em alhos peitorais
E olho

O busto que me embriaga no odor
Deste perfume que me sequestra
E protesto

O despolir do batom sem pudor
E a beleza do sorriso qu’água leva p’ra eternidade
E vou plantando couves

Colhendo alhos também
Luciano Canhanga

1 comment:

Soberano Kanyanga said...

Morreu o ano e com ele a euforia
partilho agora o quarto gélido
com a saudade e o tédio
Morreu a vontade de amar
no escuro se perdeu-se o lenço
p'ra tua lágrimas de prazer
ensurdeceu-se o ouvido
p'ros gemidos de viagem
Em mim resta apenas o não ser
a vontade de metamorfosear