Abraçando córregos de sempre
Lagoa de (10)encantos
Encantos meus
Feito cantos
Prantos alheios
Fundidos no sono perdido
No mosquito faminto e sanguinário
Da mamã sem chão
Reconquistado pela água
Oh, água nossa da (10)graça!
Vejo-te,
Terembembe,
Inunda e imunda
Águas fecais negras
Nauseabundas, venenosas
Há meses presas nos córregos
Novos da modernice sem perícia
Vieram libertadoras
Dos altos, chuvas divinas
Com cantos e prantos
E, quando te apartares deste manto
Lúgubre, verde darás
Vidas novas trarás
Pois, dele estrume farás
Para a enxada da camponesa faminta
Terembembe,
Inunda e imunda
Águas fecais negras
Nauseabundas, venenosas
Há meses presas nos córregos
Novos da modernice sem perícia
Vieram libertadoras
Dos altos, chuvas divinas
Com cantos e prantos
E, quando te apartares deste manto
Lúgubre, verde darás
Vidas novas trarás
Pois, dele estrume farás
Para a enxada da camponesa faminta
Que anseia terra enxuta
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