Na roça colonial
Agora em mão nacional
Cresce a lavoura
Cresce a miséria
Trabalha, todo o dia, toda a hora
Cresce, apressada, a barriga do patrão
Vive o camponês abaixo de cão
Lavra de sol em sol
P'ro filho, barriga-cheia, nem mebendazol
Lavoura-recolha de chuva em chuva
Um quilo de fuba
Atendendo o estômago só
A paga do camponês
Uma tábua de peixe seco
Quando a jimboa não atende
É a fome que o surpreende
Na nova escravidão
Que engorda o ladro-patrão!
Agora em mão nacional
Cresce a lavoura
Cresce a miséria
Trabalha, todo o dia, toda a hora
Cresce, apressada, a barriga do patrão
Vive o camponês abaixo de cão
Lavra de sol em sol
P'ro filho, barriga-cheia, nem mebendazol
Lavoura-recolha de chuva em chuva
Um quilo de fuba
Atendendo o estômago só
A paga do camponês
Uma tábua de peixe seco
Quando a jimboa não atende
É a fome que o surpreende
Na nova escravidão
Que engorda o ladro-patrão!
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