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Monday, February 01, 2016

TORMENTO

É de manhã que mais sinto o tormento
Quando me liberto do ópio e do sono
Quando o pensador ligo
E ele, às voltas,
Vagueia, vagueia
Como canoa ancorada
Da qual se rema
Rema, rema, rema
Sem movimento
No mesmo lugar, eterno
E o pensador, em depressão,
Desiste de pensar
Mas o dia se aproxima
Há decisão a tomar,
Já tardia no calendário juliano
E ligo, de novo, o pensador
Que entra às voltas e desiste
Quanto tormento?!

1 comment:

Janete said...

Que poemas lindos! Parabéns, você tem jeito!