Um tufão de dor varre meu corpo estropiado
Enqanto lavas de sangue atravessam minha alma mutilada
O corpo estropiado sara
Porém, minh' alma mutilada sangra sem cor, sem valor
Queria meu corpo perdoar
Não fosse esse esvair sem fimDa vida a terminar
Como artista sem delfim
Neste sepulcro em que me encontro
Me convidas para de novo sorrir
Como nos dias em que teu calor senti
Mas já cá não mora o alento
Meu corpo de fogo viciado pede
É teu o afago mais quenteMas minh´alma em lavas se despede
É outro o mundo que me percebe?
Morri
Apenas corpo presenteJá cá não mora quem sente
Só alma farrapo
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