Meu regaço é quente
Como sol de Setembro
Na pele de homem alheio
Friorento nas mil noites
Mal vividas dum amor
Agarrado n´argola e ninhada
Já sem suor nem valor
Sou amante
Fogo e lazer
Vozes loucas em horas poucas
Delírios satânicos
Corpos desejosos,
Andrajosos no caminhodo prazer
Esquecido na noite do alembamento
Sou a amante
Amada, diamante, desalmada, paciente
Fogueira de macho reformado
Carente de novos gemidos
Sim, nós
Eu e ele
Cofre e tesouro!
Monday, April 02, 2012
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1 comment:
Olá Soberano!
Cá estou eu de regresso as blogues. Adorei este teu poema, como sempre falando do sentimentn Angolano.
Vai até ao meu blog:
http://www.congulolundo.blogspot.com
Um grande abraço do amigo Zé.
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