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Tuesday, August 19, 2008

NOVAMENTE

Na hora de partida
A saudade dos que vão
Dos que ficam e
dos que nunca partem

O sabor à madrugada
dos últimos beijos roubados
e os olhares da cunhada
sempre preguiçosos

Na hora de partida
É assim
Ninguém entardece
mesmo engolindo noites


Luciano Canhanga