Sunday, September 17, 2006
CONFESSO
Ontem
Passei pela vida apressado
como o prazer orgâsmico
duma deslealdade consentida
Hoje
O arrependimento pela vida sem rácio
a digestão do fel camuflado no mel
e os ferimentos contraídos na pressa
Amanhã
A escola que não fui
nos dias de euforia descuidada
e o repúdio pelo exemplo que não dei
Luciano Canhanga
Friday, September 08, 2006
7NCONTRO
Friday, September 01, 2006
PLANTANDO COUVES
Neste viver distante
Vou plantando couves
À beira mar relaxando
Na mesma angústia marcante
Repasto olhos em alhos peitorais
E olho
O busto que me embriaga no odor
Deste perfume que me sequestra
E protesto
O despolir do batom sem pudor
E a beleza do sorriso qu’água leva p’ra eternidade
E vou plantando couves
Colhendo alhos também
Vou plantando couves
À beira mar relaxando
Na mesma angústia marcante
Repasto olhos em alhos peitorais
E olho
O busto que me embriaga no odor
Deste perfume que me sequestra
E protesto
O despolir do batom sem pudor
E a beleza do sorriso qu’água leva p’ra eternidade
E vou plantando couves
Colhendo alhos também
Luciano Canhanga
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